terça-feira, 30 de novembro de 2010

Comunidades virtuais e redes sociais


A interação entre os indivíduos nunca foi tão valorizada como nos dias de hoje. Isso é uma conseqüência da grande rede chamada Internet que possibilita essa conexão entre indivíduos de todos os cantos da terra. Antes as pessoas comunicavam-se por instrumentos como carta e fax, que por sinal eram demorados em demasia. Hoje, é possível conversar com um japonês rapidamente com apenas alguns clicks no mouse. Espaço e tempo já não são mais barreiras, como outrora, pois são facilmente rompidas através da rede global de computadores.


Quanto mais um indivíduo interage com outros, mais ele está apto a reconhecer comportamentos, intenções e valores que compõem seu meio. Inversamente, quanto menos alguém interage (ou interage apenas num meio restrito), menos tenderá a desenvolver plenamente esta habilidade fundamental que é a percepção do outro. (COSTA, 2005).


Neste cenário emergiram inúmeras ferramentas que possibilitam o intercâmbio entre pessoas. Um deles é chamado de comunidades virtuais que são um conjunto ou agrupamento de pessoas que partilham qualidades em comum. Esses ambientes são ótimos locais para a sociabilização, troca de conhecimentos, lazer, etc. Essas comunidades são constituídas por pessoas de todas as culturas, profissões, nacionalidades o que torna o espaço extremamente dinâmico. Outro meio de comunicação muito utilizado pelos internautas são as redes sociais que são canas de comunicação, interação, difusão e compartilhamento de idéias por pessoas com alvos semelhantes. Estes ambientes também contemplam serviços como site de amizades e relacionamentos. Mas para que esses ambientes se solidifiquem é necessário uma cooperação entre os participantes. Outro aspecto essencial a ser observado a ser é:



o sentimento de confiança mútua que precisa existir em maior ou menor escala entre as pessoas. A construção dessa confiança está diretamente relacionada com a capacidade que cada um teria de entrar em relação com os outros, de perceber o outro e incluí-lo em seu universo de referência. (COSTA, 2005).


Para o Profissional da Informação, seja ele museólogo, arquivista ou bibliotecário, essas ferramentas são extremamente úteis na disseminação da informação. Os bibliotecários podem criar, e até já existe, comunidades para que seus usuários possam não apenas consumir uma informação adquirida na biblioteca, mas também compartilhar com os membros novos conhecimentos. Concerteza os usuários de bibliotecas gostariam de um espaço, virtual e interativo, onde pudessem expressar suas opiniões, dicas, sugestões, reclamações, enfim, um local onde pudessem ser vistos e ouvidos, já que muitas vezes, a opinião do usuário não é ouvida dentro das quatro paredes da biblioteca.

Dia 3 de Dezmbro estréa o filme 'A rede social', contando a história do surgimento do Facebook. Uma boa dica para conferir. Segue o link para assistir o trailer:

http://www.youtube.com/watch?v=cRSTySErIHg

REFERÊNCIA

COSTA, Rogério da. Por um novo conceito de comunidade: redes sociais, comunidades pessoais, inteligência coletiva. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.9, n.17, p.235-48, mar/ago 2005.

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