quinta-feira, 19 de julho de 2012

Evento em Poa

Depois de quase dois anos sem postar nada resolvi voltar a escrever. Segue o poster de um evento bem interessante na nossa área.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Convergência de mídias: é possível?


Em uma sociedade onde, cada vez mais, está interligada ou interconectada através das mídias que estão sendo oferecidas, sendo oferecido a cada individuo uma enorme gama de informações. Logo, os usuários dessas ferramentas são expostos a tantos conteúdos que se torna impossível estudar e compreender a todos. Então, se percebe que não é possível entender todas as informações disponíveis e que cada um possui uma pequena parcela de conhecimento que pode compartilhar com outros. Essa “cadeia” de dados se dá principalmente no âmbito virtual, pois é lá que é possível essa participação coletiva. Cadeia esta que é chamada de convergência.

Para Jenkins (?) a convergência “deve ser compreendida como um processo tecnológico que une múltiplas funções dentro dos mesmos aparelhos.” Esse processo é totalmente plausível, hoje, graças ao avanço tecnológico – cientifico que cresce a cada dia que passa. As mídias não só podem ser usadas isoladas como em conjunto. Como no caso das redes sociais que se interligam, blogs, twitter, etc.; o conhecimento e a informação estão à disposição e, muitas, gratuitamente.

Toda essa discussão serviu para elucidar um pouco o contexto proposto, para responder a seguinte questão: dentro desta gama de opções que as mídias oferecem, é possível convergir todos os elementos informacionais, distribuídos nessas diferentes mídias, para sistematizar a busca e a recuperação da informação de maneira cada vez mais ágil e mais eficiente? Indubitavelmente, a minha resposta é sim. A tendência é de que a informação, cada vez mais, esteja na internet e por isso o papel do bibliotecário nunca foi tão importante.

É muito bom ter acesso a informação na rede, mas é necessário mecanismos de recuperação eficazes para que esta não se perca no ciberespaço. Se a informação não for gerenciada ela corre o risco de sumir e não ser mais encontrada. A conversão dos elementos informacionais só será produtiva se conseguir tornar realmente toda a informação que está disponível na rede acessível. Mas no ponto que estamos não vai ser impossível tornar este hipótese possível!



REFERENCIA


JENKINS, Henry. Cultura da convergência. Disponível em: http://portalliteral.terra.com.br/lacamentos/dowload/9065_
_capitulo_1__culturadaconvergencia.pdf. Acesso em: 08 dez. 2010.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Comunidades virtuais e redes sociais


A interação entre os indivíduos nunca foi tão valorizada como nos dias de hoje. Isso é uma conseqüência da grande rede chamada Internet que possibilita essa conexão entre indivíduos de todos os cantos da terra. Antes as pessoas comunicavam-se por instrumentos como carta e fax, que por sinal eram demorados em demasia. Hoje, é possível conversar com um japonês rapidamente com apenas alguns clicks no mouse. Espaço e tempo já não são mais barreiras, como outrora, pois são facilmente rompidas através da rede global de computadores.


Quanto mais um indivíduo interage com outros, mais ele está apto a reconhecer comportamentos, intenções e valores que compõem seu meio. Inversamente, quanto menos alguém interage (ou interage apenas num meio restrito), menos tenderá a desenvolver plenamente esta habilidade fundamental que é a percepção do outro. (COSTA, 2005).


Neste cenário emergiram inúmeras ferramentas que possibilitam o intercâmbio entre pessoas. Um deles é chamado de comunidades virtuais que são um conjunto ou agrupamento de pessoas que partilham qualidades em comum. Esses ambientes são ótimos locais para a sociabilização, troca de conhecimentos, lazer, etc. Essas comunidades são constituídas por pessoas de todas as culturas, profissões, nacionalidades o que torna o espaço extremamente dinâmico. Outro meio de comunicação muito utilizado pelos internautas são as redes sociais que são canas de comunicação, interação, difusão e compartilhamento de idéias por pessoas com alvos semelhantes. Estes ambientes também contemplam serviços como site de amizades e relacionamentos. Mas para que esses ambientes se solidifiquem é necessário uma cooperação entre os participantes. Outro aspecto essencial a ser observado a ser é:



o sentimento de confiança mútua que precisa existir em maior ou menor escala entre as pessoas. A construção dessa confiança está diretamente relacionada com a capacidade que cada um teria de entrar em relação com os outros, de perceber o outro e incluí-lo em seu universo de referência. (COSTA, 2005).


Para o Profissional da Informação, seja ele museólogo, arquivista ou bibliotecário, essas ferramentas são extremamente úteis na disseminação da informação. Os bibliotecários podem criar, e até já existe, comunidades para que seus usuários possam não apenas consumir uma informação adquirida na biblioteca, mas também compartilhar com os membros novos conhecimentos. Concerteza os usuários de bibliotecas gostariam de um espaço, virtual e interativo, onde pudessem expressar suas opiniões, dicas, sugestões, reclamações, enfim, um local onde pudessem ser vistos e ouvidos, já que muitas vezes, a opinião do usuário não é ouvida dentro das quatro paredes da biblioteca.

Dia 3 de Dezmbro estréa o filme 'A rede social', contando a história do surgimento do Facebook. Uma boa dica para conferir. Segue o link para assistir o trailer:

http://www.youtube.com/watch?v=cRSTySErIHg

REFERÊNCIA

COSTA, Rogério da. Por um novo conceito de comunidade: redes sociais, comunidades pessoais, inteligência coletiva. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.9, n.17, p.235-48, mar/ago 2005.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Webmuseus: o exemplo do MARGS

Assim como as bibliotecas vem sofrendo mudanças devido às tecnologias surgidas, os museus também estão passando por transformações. Uma das principais modificações, nestes espaços, é a criação de ambientes virtuais na Web onde é possível visualizar obras e exposições conhecidos como Webmuseus.




Webmuseus de arte são sítios construídos e mantidos exclusivamente na Web, destinados a reunir virtualmente e a expor obras-de-arte geradas originalmente por processos de síntese, ou, por meio de cópias digitais, obras-de-arte que existem (ou existiram) no espaço físico. (LOUREIRO, 2004).



Hoje é possível visitar ótimas exposições apenas com um click. Exemplo disso é o Museu de Arte do Rio Grande do Sul. O MARGS está apresentando a Tour Virtual da mostra Expressões Gráficas. México Contemporâneo. Ela esteve em cartaz no MARGS de dezembro de 2009 a janeiro de 2010. Para quem não conseguiu visitar ou gostaria de ver mais uma vez, o MARGS oferece ao público o Tour Virtual da mostra. É a oportunidade de visitar a exposição após seu encerramento de qualquer lugar da cidade, do estado, do país ou do mundo. Tudo isso de forma gratuita e sem filas. Basta ter um computador ou telefone celular conectado à internet e acessar: http://www.margs.rs.gov.br/tour_mexico.html DE 21 DE MAIO DE 2010 A 31 DE DEZEMBRO DE 2010


É muito interessante fazer uma visita através da Web. Adorei visitar essa exposição sobre a arte mexicana, mas ainda prefiro fazê-la pessoalmente. Nada melhor que poder contemplar ao vivo as obras de arte, parece que podemos compreendê-la melhor. É claro que não podemos deixar de observar a facilidade que é poder acessar estas obras via internet. Através dos webmuseus as fronteiras de espaço x tempo inexistem. Fora os custos que trariam para qualquer pessoa que escolhesse visitar a exposição pessoalmente. Também tem um lado muito positivo que é a disseminação da informação que ocorre de uma forma muito dinâmica trazendo muitos benefícios para essas instituições. Mas ainda assim vou ficar com a visita guiada. Acho bem melhor!


REFERÊNCIA


LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço. Ci. Inf., Brasília, v. 33, n. 2, p. 97-105, maio/ago. 2004


MARGS. Disponível em: http://www.margs.rs.gov.br/acontece_expo_aberta.php?par_id=195. Acesso em: 23 nov. 2010.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Jornais Digitais Brasileiros: o caso Zero Hora

O Jornal Zero Hora é um dos maiores de circulação diária do Brasil, editado em Porto Alegre e mantido pelo Grupo RBS. O Jornal foi fundado em 4 de maio de 1964 servindo de porta-voz do Regime Militar (1964-85). Sua antiga sede localizava-se na Rua Sete de Setembro, centro de Porto Alegre. Em 1969, foi inaugurada a sede na Avenida Ipiranga. A versão impressa passou por várias modificações, principalmente em seu layout. Apenas em 1996 a edição e produção do jornal passam a ser totalmente digital. Em 19 de setembro de 2007, entrou no ar o website ZeroHora.com, que apresenta notícias atualizadas 24 horas por dia, sete dias por semana. Mas, nem por isso a versão impressa do periódico deixa de existir.

A Zero Hora oferece inúmeros serviços, tais como: Esportes, Plantão, Edição Impressa, Empregos & Oportunidades, Obituário, Economia, Variedades, Imóveis, Blogs, Eleições 2010, Previsão do tempo, Segundo Caderno, entre outros. Os usuários têm acesso a uma gama enorme de informações, além de podem entrar em contato e participar através de várias ferramentas, como o Twiter que é muito importante. Esses dias eu fiquei sabendo que não poderia voltar para casa, moro em Guaíba, pois li uma msg de um leitor que estava no Twiter da ZH, informando que o vão móvel sobre o lago Guaíba estava interditado.

Para os bibliotecários, e não apenas estes, os jornais digitais são de grande importância. No caso da Zero Hora, é um jornal de credibilidade, reconhecimento no âmbito nacional, interativo, abrangente, etc. o Profissional da Informação que realmente quer desempenhar bem sua profissão, deve lançar mão desses recursos para o benefício dele próprio e de seus usuários. Quantas informações importantes são possíveis de encontrar nesse documento. A Biblioteca pode se valer desses meios para promover seus eventos, catálogos, serviços, tornando o serviço de referência bem mais dinâmico em relação ao tradicional. Como notícia, em destaque nesta semana, citei uma referente aos problemas que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em pronunciamento o atual Presidente explicando algumas dúvidas. Acompanhem a notícia:



“Lula: falha no Enem não tirará ninguém da universidade”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a existência e a importância do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e disse que, se for necessário, haverá novas provas para garantir a avaliação.

— Se tem problema no Enem vai ser consertado. Damos duas garantias para os estudantes: que vamos investigar o que aconteceu e que nenhum jovem vai deixar de entrar na universidade por causa de problema com o Enem — afirmou.

A declaração do presidente foi dada pouco antes de ele embarcar de Moçambique, na África, para a Coreia do Sul, onde participará da reunião do G-20 (grupo dos 20 países mais ricos e influentes do mundo).

O exame foi aplicado no último fim de semana a 3,3 milhões de estudantes. A prova de sábado foi marcada por erros de impressão no cabeçalho do cartão-resposta e em parte do caderno de perguntas da cor amarela — o que havia levado a juíza da 7.ª Vara Federal no Ceará, Karla de Almeida Miranda Maia, a suspender o exame, em caráter liminar, até o julgamento do pedido de anulação do Enem protocolado pelo Ministério Público Federal do Estado (MPF-CE). Na terça-feira, a magistrada também impediu a divulgação dos gabaritos das provas de sábado e domingo. Link para acesso: http://wp.clicrbs.com.br/clicvestibular/2010/11/10/lula-falha-no-enem-nao-tirara-ninguem-da-universidade/

REFERÊNCIA

WIKEPEDIA. Zero Hora. 2010. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Zero_Hora. Acesso em: 10 Novembro 2010.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Jornais Internacionais: Diário Clarím publica sobre artista brasileiro

Encontrei essa notícia no Clarín sobre um pintor Brasileiro que mora no EUA. Segue o link:

http://www.clarin.com/rn/arte/Arte-gente-bella-partir-basura_0_368363306.html

Arte y gente bella a partir de basura

08/11/10 | El fotógrafo Vik Muniz suele decir que se considera un artista americano. Su uso de las imágenes le debe todo a Brasil, donde nació y creció. "Soy producto de una dictadura militar", dijo hace poco en su galería de Nueva York,...


CLARÍN. Arte y gente bella a partir de basura. Disponível em.link: http://www.clarin.com/rn/arte/Arte-gente-bella-partir-basura_0_368363306.html. Acesso em: 5 Novembro 2010.

Jornais Internacionais: New York Times, Le Monde e Diário Clarím. (Referências)

Aqui estão as referências dos jornais citados. Não consegui colocá-las no devido post.




REFERÊNCIAS:


WIKEPEDIA. Clarín. 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Diario_Clar%C3%ADn. >Acesso em: 08 Novembro 2010.


WIKEPEDIA. The New York Times. 2010. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/The_New_York_Times>. Acesso em: 08 Novembro 2010.


WIKEPEDIA. Le Monde. 2010. Disponível em:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Monde> . Acesso em: 08 Novembro 2010.