No último post, comentei sobre bancos de dados como uma ótima ferramenta na busca de imagens. Hoje, o foco do post é sobre vídeos como parte do processo de difusão da informação. Assim como a foto, o vídeo é um recurso altamente em nossos dias. Ele pode ser produzido por profissionais especializados ou por amadores. Também podem ser de interesse geral, como entretenimento, ciência, educação, indústria, etc. É possível assistirmos aulas, conferências, debates, eventos em geral, etc. Mas será que é possível a inserção de vídeos como parte da aprendizagem e do processo da informação?
Forma de contar multilingüística, de superposição de códigos e significações, predominantemente audiovisuais, mais próxima da sensibilidade e prática do homem urbano e ainda distante da linguagem educacional, mais apoiada no discurso verbal-escrito. (MORAN, 1995.)
Acredito que o vídeo é um método que deve fazer parte do ciclo que permeia a informação. Quando utilizamos os recursos que estão disponíveis, não só estamos enriquecendo nosso conteúdo como também fortalecendo o conhecimento que estamos transmitindo, já que o ser humano aprende muito mais quando vê do que quando só ouve. Para os bibliotecários é fundamental a utilização desse método promovendo a sua Unidade de Informação e também permitindo uma maior interação com seu usuário. Em uma sociedade que apresenta cada vez mais uma tendência em que a interação é muito valorizada, é importante que o bibliotecário adote e traga estas ferramentas para dentro da sua biblioteca. Vídeos sobre como usar o catálogo, como retirar livros, como realizar pesquisas, enfim, algumas dicas interessantes para reflexão.
Devido à grande gama de materiais gravados que surgiram apareceram também os repositórios para vídeos. Dentre eles destaco o Youtube, sendo este um hospedeiro de milhões de vídeos caseiros, programas, filmes, videoclipes, etc. Existe uma infinidade de opções para todo e qualquer tipo de gosto. No quarto semestre fiz a disciplina de estatística (por ser obrigatória) e para a aplicação de alguns métodos estatísticos era necessária a utilização de um programa para tratamento dos dados chamado de SPSS Bom, para um aluno de estatística é barbada, mas para um estudante de Biblioteconomia, nem tanto. Quando percebi que os livros e CD-ROM não seriam o suficiente, pois eram muito teóricos e não práticos, busquei no Youtube, e para minha surpresa, encontrei muitos vídeos de professores e estudantes ensinando como utilizar o programa. Salva do perigo fiz o trabalho e correu tudo certo!
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