terça-feira, 21 de setembro de 2010

Uma imagem vale mais do que mil palavras...


Não é nenhuma novidade que a imagem faz toda a diferença. O ser humano aprende muito mais quando este ensino é auxiliado pelo recurso da imagem.

Lendo o artigo do autor Erivam Morais Oliveira, inevitavelmente, relacionei as divergências que os fotógrafos tradicionais que ainda utilizam a foto analógica e os mais recentes que utilizam as digitais, com as do Bibliotecário. Ouvimos dizer que o livro em formato de papel irá acabar que o bibliotecário não terá mais utilidade, etc. Mas sabemos que isso não se constitui uma verdade. Que o livro digital está submergindo com força total em nossa sociedade, é um fato, mas o que faremos com todo o conhecimento já produzido e registrado no papel? Provavelmente não jogaremos no lixo. A questão é bem relativa e merece uma discussão mais aprimorada! Enfim...

O foco deste post é sobre a importância da imagem e a relação com a informação. Para o Bibliotecário que tem como uma das suas funções armazenar e preservar a informação se torna necessário o conhecimento sobre essa, que também é informação, só que registrada de outra forma. Mas como se dará a preservação da imagem? Como o Bibliotecário irá tratar essa informação?

Bem, é importante ressaltar que nossa profissão é cheia de “surpresa”, pois não sabemos com que tipo de documento iremos trabalhar. Quando falamos de imagens, aqui em especial fotografias, devemos ter cuidado, pois é um suporte que muita vezes, não é lembrado pelo profissional da informação. Assim como os livros, as fotografias também precisam de cuidados com a locomoção, armazenamento, manuseio, etc... Deparamo-nos então com os tipos diferentes de fotografia: a analógica e a digital. As primeiras bem conhecidas ainda existem já as segundas estão surgindo com força total em nosso sistema. Surge a questão: quais as diferenças no tratamento e preservação delas?

Ocorre que as imagens digitais podem ser facilmente apagadas da memória do computador, tanto por um vírus quanto acidentalmente, com um simples comando errado no teclado. No caso da fotografia analógica, a destruição somente se dá por meio de alguma catástrofe, como um incêndio, por exemplo, nos arquivos. (OLIVEIRA, 200?)

Fora o tratamento da informação contida na imagem, temos que atentar também para a recuperação da informação contida nela. O bibliotecário precisa estudar bem a imagem para que a indexação permita a retomada dessa informação. A principio, o tema parecia bem simples, mas, ao escrever esse post devo admitir que é mais complexo do que parece. É preciso que o bibliotecário esteja atento as mudanças que estão ocorrendo, muito rápidas por sinal. Se este profissional não se atualizar e buscar conhecer os diferentes vieses da sua profissão não será um profissional completo.

Segue um link para leitura (quem quiser), de um trabalho sobre indexação de imagens pessoais no meio digital. Vale à pena conferir! http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/794/1/2009_KellyMarques_Ruthl%C3%A9aNascimento.pdf

OLIVEIRA, Erivam Morais. Da fotografia analógica à ascensão da fotografia digital. Disponível em: < http://www.bocc.uff.br/pag/oliveira-erivam-fotografia-analogica-fotografia-digital.pdf>. Acesso em: 15 de Setembro de 2010.

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